TotalEnergies pretende reiniciar projeto de GNL de Moçambique de US$ 20 bilhões em 2022

O ataque à cidade de Palma, à porta do projeto e onde vivem muitos trabalhadores do gás, levou a TotalEnergies a retirar todo o pessoal e declarar força maior, interrompendo todas as obras até que a segurança fosse restabelecida.

“Quando eu vir que a vida voltou à normalidade, o que significa ter alguns serviços do Estado e população, aí o projeto pode recomeçar”, disse Pouyanne em visita a Moçambique na segunda-feira.

“Fizeram-se muitos progressos e, francamente, num período de tempo muito curto”, disse Pouyanne a jornalistas, depois de assinar um acordo para formar 2.500 jovens moçambicanos de forma a ajudá-los a contribuir para o projecto, como o cultivo de hortícolas que pode então vender para alimentar os trabalhadores do projeto.

No entanto, mais medidas precisam ser tomadas para garantir que essas conquistas sejam sustentáveis, disse ele, acrescentando que isso também inclui o retorno à normalidade em cidades que foram deixadas em grande parte abandonadas, sem serviços públicos.

Pouyanne disse que gostaria de visitar estas cidades, incluindo Palma e Mocímboa da Praia a sul, na sua próxima visita. O ataque de março de 2021 levou Moçambique a aceitar tropas estrangeiras de Ruanda e de um bloco de nações da África Austral para ajudar a reprimir a insurgência, que havia se intensificado na província de Cabo Delgado, no extremo norte do país da África Austral.

Embora essas medidas tenham ajudado Moçambique a recuperar o terreno perdido, os confrontos com insurgentes e ataques menores continuam.

Source: reuters