A empresa petrolífera nacional da Guiné Equatorial (NOC) GEPetrol traçou um plano de desenvolvimento multifásico para o Campo de Zafiro, localizado no Bloco B. A empresa trabalhará para aumentar o fluxo de produção no campo, alavancando a sua nova posição como operadora do bloco para reforçar a produção e apoiar o crescimento económico. O plano prevê uma nova era de crescimento industrial para o país, tudo com base na reestruturação da GEPetrol como um player competitivo a montante.
O plano de desenvolvimento do campo compreende três fases, a primeira das quais será implementada no início de 2025. Esta fase inclui a reconexão de poços selecionados que estavam anteriormente conectados à unidade flutuante de produção (FPU) Zafiro Producer. A ExxonMobil foi forçada a interromper a produção em 2022 devido à entrada de água na FPU do produtor Zafiro. A segunda fase, que será implementada paralelamente à primeira fase, envolve trabalhos de optimização de custos, bem como de optimização da exploração e produção de poços. A terceira fase será implementada a partir de 2025 e contará com a requalificação do campo Zafiro, estando o plano para esta fase em discussão.
A GEPetrol assumiu a operação do Bloco B da grande empresa de energia ExxonMobil este ano, após o término do Contrato de Partilha de Produção que existia entre a grande empresa e o governo. Composto pelo campo Zafiro – um activo offshore que produz desde 1996 – o bloco tem potencial para impulsionar a produção nacional de petróleo através de novos investimentos e colaborações. Em abril de 2024, a GEPetrol concedeu um contrato técnico de cinco anos ao provedor de serviços internacional Petrofac para trabalhos relacionados ao Bloco B. O contrato de US$ 350 milhões cobre serviços relacionados a bases de apoio onshore, um FPSO e uma plataforma no campo Zafiro. O contrato está estreitamente alinhado com o compromisso da GEPetrol em revitalizar o campo Zafiro e apoiará as operações à medida que o NOC aumenta a produção.
A remodelação multifásica do campo Zafiro ocorre no momento em que a GEPetrol redefine seu papel na indústria de uma entidade que representa o estado para um operador e produtor competitivo. A aquisição do Bloco B reflete esta transformação e será fundamental tanto para a evolução do GEPetrol quanto para o crescimento do país. A GEPetrol também celebrou recentemente o primeiro embarque de Zafiro Blend Crude Oil com o NOC como operador, demonstrando a abordagem proativa que a empresa está adotando para operar e expandir o bloco.
A transformação da GEPetrol num operador competitivo segue uma tendência de reestruturação semelhante dos NOC em África, o que aumentou a competitividade e a capacidade dos respectivos NOC. Estes incluem a Sonangol de Angola, a Corporação Nacional de Petróleo da Nigéria, a Sonatrach da Argélia e muito mais. Globalmente, a transformação da Petrobras do Brasil, da Pemex do México e da Saudi Aramco da Arábia Saudita posicionou estas empresas como grandes exploradoras e produtoras, permitindo-lhes competir com IOCs e independentes, ao mesmo tempo que alinham os projectos com os objectivos de desenvolvimento nacional. Com a operação do Bloco B, a GEPetrol segue o mesmo caminho e continua comprometida em acelerar o desenvolvimento de petróleo e gás em blocos comprovados como este.
“O campo Zafiro desempenhou um papel importante na formação da indústria energética da Guiné Equatorial durante várias décadas e continuará a ser um catalisador de crescimento nos próximos anos. Ao assumir a função de operadora, a GEPetrol não está apenas demonstrando seu compromisso com o bloco, mas também a recente transformação da empresa em um player competitivo de upstream. A GEPetrol aguarda com expectativa esta nova era de crescimento da indústria na Guiné Equatorial, bem como novas colaborações que se desenvolverão como resultado do sucesso do Bloco B”, afirmou Antonio Oburu Ondo, Ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial.
Como voz do sector energético africano, a Câmara Africana de Energia apoia a abordagem multifacetada que a GEPetrol está a adoptar para impulsionar a produção de petróleo na Guiné Equatorial.
Source: African Energy Chamber