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O consórcio da EDF – TotalEnergies – Sumitomo Corporation foi selecionado para desenvolver um projeto hidrelétrico de 1.500 MW

O consórcio da EDF (40%), TotalEnergies (30%) e Sumitomo Corporation (30%) anuncia que foi selecionado como parceiro estratégico pelo Governo de Moçambique e celebrou um acordo de desenvolvimento conjunto para o desenvolvimento do projeto hidroelétrico de Mphanda Nkuwa (MNK).

Localizada no rio Zambeze, a 60 quilómetros a jusante de Cahora Bassa e a 60 quilómetros da cidade de Tete, a MNK está atualmente prevista como um projeto hidroelétrico a fio d’água de 1.500 MW, para o qual o consórcio assinou hoje:

Um acordo de desenvolvimento conjunto com o Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK), Electricidade de Moçambique (EDM) e Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). A EDM e a HCB deterão 30% do projecto, enquanto o consórcio deterá 70% do mesmo.

Um acordo-quadro com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), abrindo caminho para o futuro contrato de concessão.

Ao longo do desenvolvimento do projeto MNK, o consórcio aproveitará a vasta experiência em energia hidrelétrica e o respeitável conhecimento técnico da EDF, o know-how da TotalEnergies no desenvolvimento de grandes e complexos projetos integrados de energia em todo o mundo, especialmente na África, e as experiências globais da Sumitomo no financiamento de projetos estratégicos de IPP, inclusive na África Subsaariana.

O projeto MNK aumentaria a capacidade de produção de eletricidade disponível de Moçambique em mais de 50% e poderia abastecer mais de 3 milhões de residências em Moçambique e na região circundante. Ajudaria a promover o crescimento económico e social na África Austral e daria um contributo significativo para a transição energética da região, fornecendo eletricidade fiável, competitiva e renovável.

A próxima etapa de desenvolvimento consistirá na realização de estudos adicionais, cujos resultados ajudarão a definir as melhores opções em termos de impacto ambiental e social, garantindo a viabilidade técnica e financeira do projeto. Apoiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento e pelo Banco Mundial através da IFC (International Finance Corporation), o projeto implementará os mais altos padrões internacionais em critérios ambientais, sociais e de governança. Em particular, o consórcio seguirá rigorosamente as etapas e a metodologia exigidas, bem como trabalhará em estreita colaboração com todas as partes interessadas antes da implementação do projeto.

“A TotalEnergies está muito satisfeita por poder expandir a sua presença em Moçambique para além do projeto Mozambique LNG com um grande investimento em energia renovável, que beneficiará o povo de Moçambique. É um novo exemplo da capacidade da TotalEnergies de implementar a sua estratégia multienergética nos países do petróleo e gás para os apoiar na sua transição energética”, disseram Mike Sangster, SVP Africa e Vincent Stoquart, SVP Renewables da TotalEnergies.

“Estamos ansiosos para contribuir com o projeto Mphanda Nkuwa, que é uma grande oportunidade de trazer nossa experiência técnica em energia hidrelétrica e nosso forte compromisso ambiental e social em favor das comunidades locais e da biodiversidade. Este projeto melhorará significativamente o acesso à eletricidade na região e está totalmente alinhado com a ambição da EDF de construir um futuro de energia líquida zero com eletricidade e soluções inovadoras que impulsionam o desenvolvimento econômico”, disse Béatrice Buffon, Vice-Presidente Executiva Sênior do Grupo EDF, Divisão Internacional.

“Temos o prazer de participar do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda NkuwaEct. Este projeto contribuirá para o aumento do acesso à eletricidade em todas as regiões, bem como para se tornar um hub de energia verde nos países da África Austral. A Sumitomo Corporation se concentra em alcançar a neutralidade de carbono em 2050. A fim de atingir essa meta e contribuir para a realização de uma sociedade sustentável, a Sumitomo Corporation se esforçará ainda mais para fazer parte de projetos de energia renovável”, disse Koichi Taniguchi, Diretor Corporativo, Gerente Geral, Divisão de Negócios de Infraestrutura de Energia Global.

Source: TotalEnergies








Vale inaugura primeira planta de briquete do mundo, em Vitória (ES)

Uma jornada de quase duas décadas de pesquisa nos laboratórios da Vale em Minas Gerais ganhou um novo capítulo nesta terça-feira, dia 12, quando o presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, acionou simbolicamente o funcionamento da primeira planta de briquete de minério de ferro do mundo, na Unidade Tubarão, em Vitória (ES). O produto desenvolvido pela Vale tem o potencial de revolucionar a siderurgia, reduzindo em até 10% as emissões de gases de Efeito Estufa (GEE) no alto-forno ou possibilitando, no futuro, a produção de aço de zero emissão, quando o hidrogênio verde estiver disponível.

“Estamos oferecendo um produto que apoiará nossos clientes, os fabricantes de aço, a se adequarem às metas de redução de emissões que estão sendo adotadas por governos em todo o mundo, contribuindo para o combate à mudança climática”, explicou Eduardo Bartolomeo. “Além disso, estamos induzindo a neoindustrialização do Brasil, que será baseada na indústria de baixo carbono, e cumprindo mais uma vez a vocação da Vale de âncora do desenvolvimento regional”, frisa.

Durante a solenidade de inauguração da planta de briquete, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, ressaltou a convergência entre os planos de descarbonização da Vale e do Estado: “Como nós temos um plano de descarbonização, que é redução de 27% até 2030, 50% até 2040 e 100% até 2050, a Vale vai cumprir um papel fundamental. Este é um passo que vai vir seguido de outros passos em direção à nossa sustentabilidade”.

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, afirmou: “Foi aqui no Espírito Santo que o Brasil viu acontecer a primeira pelotizadora de minério do país. Com esse trabalho de P&D extraordinário que os colaboradores da Vale puseram de pé, estamos apresentando ao mundo a primeira planta de briquete, que é menos emissor de CO2 e por isso está na pegada do nosso projeto de descarbonização da economia”.

Os testes com carga na primeira planta tiveram início em agosto e apresentaram bons resultados, possibilitando o início da operação da primeira planta ainda em 2023. Uma segunda planta em Tubarão tem inauguração prevista para o início do próximo ano. Juntas, terão capacidade de produzir 6 milhões de toneladas por ano – resultado de um investimento de R$ 1,2 bilhão e que gerou 2.300 empregos no pico das obras.

Mais de 30 empresas já demonstraram interesse em receber carregamentos de briquete em 2024. Por se tratar de um produto inovador, a produção dos dois primeiros anos será destinada a testes nas instalações desses clientes. A maioria dos interessados é de Europa e do Oriente Médio, mas houve pedidos de clientes de todo o mundo, inclusive do Brasil, garantindo a demanda por mais de um ano. Em 2024, as duas plantas de Tubarão irão produzir cerca de 2,5 milhões de toneladas. A produção crescerá gradativamente até atingir os 6 milhões de toneladas por ano.

“O interesse demonstrado pelos clientes nos deixa confiantes de que o briquete veio para revolucionar a produção de aço”, explica o vice-presidente executivo de Soluções de Minério de Ferro, Marcello Spinelli. “A descarbonização da siderurgia se dará em etapas. Na primeira, nossos clientes estão buscando formas de aumentar a eficiência operacional na rota de alto-forno, reduzindo o gasto de energia e, consequentemente, diminuindo emissões de CO2. Nesse estágio, o briquete já faz diferença. E na etapa final, quando o hidrogênio verde estiver disponível, o briquete contribuirá para a produção de aço de zero emissão, o que será feito por meio da rota de redução direta, considerada mais ‘limpa’ que a do alto-forno”.

O briquete de minério de ferro, uma inovação brasileira

O briquete é produzido a partir da aglomeração a baixas temperaturas de minério de ferro de alta qualidade utilizando uma solução tecnológica de aglomerantes, que confere elevada resistência mecânica ao produto final. Anunciado pela Vale em 2021, o produto emite menos particulados e gases como dióxido de enxofre (SOX) e o óxido de nitrogênio (NOX) quando comparado aos processos tradicionais de aglomeração, além de dispensar o uso da água em sua fabricação.

O desenvolvimento do briquete teve início no Centro de Tecnologia de Ferrosos (CTF) da Vale, em Nova Lima (MG), há cerca de 20 anos. A ideia de aglomerar minério de ferro por meio da briquetagem não era nova, mas os pesquisadores tinham dificuldade de garantir que o produto mantivesse a integridade no alto-forno. A Vale desenvolveu uma solução de aglomerantes que resolveu esse problema. Foram realizados testes em laboratório, depois em fornos de pequena escala e finalmente os testes industriais no alto-forno, que comprovaram a performance e valor do produto.

No momento, a Vale está desenvolvendo a versão do briquete para a rota de redução direta. Testes experimentais foram realizados com sucesso e a empresa já iniciou o primeiro teste industrial, em um reator na América do Norte.

O briquete e o caminho para o aço verde

A produção de aço mundial se dá, principalmente, por duas rotas: rota de alto-forno e rota de redução direta. O processo via alto-forno é amplamente utilizado pelas siderúrgicas ao redor do mundo, porém altamente intensivo em emissões devido à utilização de coque (produzido a partir do carvão mineral) como principal insumo. Nessa rota, o uso do briquete pode substituir a sinterização, etapa onde ocorre a aglomeração do minério de ferro, permitindo potencial redução das emissões de GEE dos clientes em até 10%.

Já para a produção de aço via rota de redução direta é utilizado o gás natural como alternativa ao coque. Nesse processo, briquetes e também pelotas são utilizados para produção de HBI (hot-briquetted iron ou ferro-esponja) – produto intermediário entre o minério de ferro e o aço –, que por sua vez é colocado em um forno elétrico para produção de aço com menor emissão do que a rota tradicional via alto-forno.

Fornos de redução direta são utilizados em regiões com abundância de gás natural a preços competitivos, como é o caso do Oriente Médio. No ano passado, fechamos acordos com Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã para a criação de Mega Hubs, complexos industriais destinados à produção de HBI, inicialmente tendo o gás natural como fonte de energia. No futuro, com a utilização de hidrogênio verde no lugar do gás, o HBI pode viabilizar a produção de aço verde, com zero emissão de GEE. Além disso, assinamos duas parcerias para estudos de viabilidade de Mega Hubs no Brasil e nos Estados Unidos.

Metas de redução de emissões

O briquete está incluído na estratégia da Vale de reduzir em 15% as emissões de escopo 3, relativas à cadeia de valor, até 2035. A empresa já assinou acordos para oferecer soluções de descarbonização com mais de 50 clientes, responsáveis por 35% dessas emissões. Entre as soluções propostas, está a construção de plantas de briquete localizadas nas instalações de alguns clientes.

A Vale também busca reduzir suas emissões líquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030, como primeiro passo para zerar suas emissões líquidas até 2050.

Source: Vale

















Shell vê investimentos de US$ 6 bilhões em petróleo e gás na Nigéria

Concha (SHEL. L) vê uma oportunidade de investimento em petróleo offshore de US$ 5 bilhões na Nigéria e prometeu gastar mais US$ 1 bilhão em cinco a 10 anos para aumentar a produção de gás natural para suprimentos domésticos e exportações, disse um porta-voz presidencial na quinta-feira, citando o diretor de gás e operações upstream da Shell.

O presidente nigeriano, Bola Tinubu, conversou com Zoe Yujnovich, da Shell, em um movimento para atrair capital para o maior produtor de energia da África, disse o porta-voz presidencial Ajuri Ngelale em um comunicado.

Yujnovich foi citado dizendo que a Shell tem “uma oportunidade iminente de investimento de US$ 5 bilhões” no projeto petrolífero offshore Bonga North. “Estou muito ansioso para fazer esse investimento o mais rápido possível. Queremos continuar e construir um pipeline de novos investimentos na Nigéria”, disse Yujnovich. Um porta-voz da Shell confirmou as conversas com o presidente nigeriano, mas se recusou a dar mais detalhes porque as discussões eram privadas. A produção de petróleo da Nigéria está em declínio há anos, prejudicada por roubos e sabotagens em grande escala. Acelerou nos últimos meses, ajudado pela produção offshore, que é menos propensa a ataques.

Tinubu prometeu resolver “todas as questões relacionadas ao investimento” que desaceleram o fluxo de capital para a indústria de energia da Nigéria.

“Não há nenhum gargalo que seja muito difícil de remover em nossa marcha determinada para tornar a Nigéria o paraíso africano para investimentos em grande escala”, disse Tinubu.

Source: Reuters

Energean, parceira da Chariot para desenvolver um enorme projeto de gás natural offshore no Marrocos

A Energean plc tem o prazer de anunciar que cultivou na área da Chariot Limited (“Chariot”, AIM:CHAR) ao largo de Marrocos, que inclui os 18 Bcm (brutos) Desenvolvimento de gás Anchois e significativa prospectividade exploratória.

Esta nova entrada no país está bem alinhada com a estratégia da Energean de se tornar o produtor independente mais proeminente no Mediterrâneo, com um foco em ativos de gás de alta qualidade.

Destaques:

• Nova entrada de países na região mediterrânea central de Energean, com área sustentada por uma desenvolvimento de gás atrativo

• Farm em até 45% da licença Lixus, com a opção de aumentar para 55% os resultados pós-perfuração, e 37,5% da licença Rissana e assume a exploração de ambas as licenças

• Inclui o empreendimento comercial de 18 Bcm (bruto) Anchois, localizado próximo à infraestrutura para fornecimento de gás para os mercados interno e internacional

• Contraprestação inicial de US$ 10 milhões • Avaliação bem planejada para 2024, visando mais 11 Bcm de potencial bruto sem risco recurso a ser comercializado através do desenvolvimento Anchois

• Energean para transportar Chariot para sua parte dos custos pré-FID, que são recuperáveis do futuro da Chariot Receitas

• Significativa prospectividade adicional de campo próximo e de infraestrutura próxima que deve adicionar potencial de crescimento atraente e de risco equilibrado

Dra. Leila Benali, Ministra da Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável, comentou: “Este acordo é fundamental para a área mais ampla ao largo de Marrocos, na sua costa atlântica, um ativo energético fundamental para o Reino.

Congratulamo-nos com a Energean nestas licenças, uma vez que os importantes investimentos contribuirão muito à monetização dos recursos do país e à nossa ambiciosa estratégia energética”. Amina Benkhadra, Directora-Geral do Gabinete Nacional dos Hidrocarbonetos e das Minas (“ONHYM”) Comentou: “Gostaria de parabenizar ambas as partes pela assinatura deste acordo. A descoberta e o extenso trabalho para A data estabeleceu uma excelente base sobre a qual o projeto pode ser desenvolvido e esta parceria agora será.

Source: Energean

AGR vence contrato de Well Management offshore Guiné-Bissau

A AGR assegurou o contrato de gestão de poços com a Apus Energia Guiné-Bissau S.A. para um poço de exploração em águas profundas na licença de Sinapa ao largo da Guiné-Bissau, com a perfuração prevista para começar no verão de 2024.

O navio-sonda Ocean BlackRhino foi contratado pela Apus Energia Guiné-Bissau S.A. para a próxima campanha de perfuração.

Nosso escopo será executado por nossa equipe de gerenciamento de projetos de poços com sede em Perth, Austrália Ocidental.

Neste projeto, a AGR prestará consultoria em construção de poços, engenharia de perfuração, suprimentos, gestão da cadeia de suprimentos e supervisão operacional da perfuração. No início deste ano, a AGR passou a fazer parte do Grupo ABL, consultoria global de energia, marinha e engenharia listada em Oslo. No decorrer da aquisição, a AGR uniu forças com a Add Energy, outra empresa de engenharia de poços do Grupo ABL. Esta fusão deu origem à AGR tornando-se o maior grupo de engenharia de poços, perfuração e operações de risco técnico do setor, oferecendo serviços abrangentes durante todo o ciclo de vida de um poço.

“Temos o prazer de trabalhar neste projeto empolgante na África Ocidental, que é uma prova de nosso compromisso com a excelência. Juntamente com nossas recentes conquistas contratuais, isso ressalta nossa dedicação em ser o provedor incomparável de gerenciamento de poços e serviços associados globalmente. Estamos ansiosos para trazer nossa experiência para este projeto e fortalecer ainda mais nossa posição na indústria”, disse Lynden Duthie, MD de Gestão de Poços da AGR.

“Damos as boas-vindas à AGR para se juntar aos nossos especialistas em perfuração e poços na entrega de um poço há muito esperado na parte sul da bacia MSGBC com potencial significativo de hidrocarbonetos. Esperamos que este projeto contribua para desenvolver nossa futura cooperação com o Grupo ABL”, disse Eyas Alhomouz, CEO da Apus Energy.

Source: AGR



O projeto bilionário de oleoduto do Zimbábue em andamento; Autoridades Moçambicanas apoiam

A aquisição de equipamentos que serão usados na construção do segundo projeto de oleoduto do Zimbábue, avaliado em mais de US$ 1 bilhão, está em andamento, disse o negociador do lucrativo projeto ao Zimbabwe Independent.

Nos últimos 13 anos, a implementação do projeto estratégico, que deve colocar o Zimbábue no polo petrolífero da região, ficou na balança enquanto o governo trabalhava em modalidades para amarrar o acordo com um pretendente adequado.

Eddie Cross, ex-conselheiro do presidente Emmerson Mnangagwa, compartilhou com esta publicação que as encomendas de equipamentos que serão usados para construir o segundo gasoduto de combustível já foram feitas aos fabricantes. Cross, que escreveu a biografia de Mnangagwa intitulada Uma Vida de Luta em 2021, disse que as autoridades moçambicanas apoiam o projeto.

Na semana passada, Zimbabué e Moçambique encomendaram conjuntamente a linha ferroviária Beira-Machipanda, no valor de 200 milhões de dólares, que deverá impulsionar os fluxos comerciais entre os países vizinhos. O segundo projeto de gasoduto será implementado sob uma joint venture entre a estatal National Oil Company (Noic) e a empresa sul-africana Coven Energy.

As duas partes controlarão, cada uma, 50% da participação acionária do gasoduto. “A joint venture entre a Noic e a Coven Energy foi acordada pelo gabinete em uma base de propriedade de 50 a 50. Estamos na fase em que estamos a entrar em discussões com as autoridades Moçambicanas sobre a expansão da capacidade do porto da Beira”, disse Cross. “Já encomendamos alguns dos equipamentos necessários para a implantação do projeto, que agora está sendo fabricado e montado. Assim que concluirmos o nosso acordo com Moçambique para prosseguirmos, o nosso consultor começará a trabalhar. As autoridades moçambicanas apoiam totalmente este projeto”. Cross disse que a Coven Energy arcará com o custo do projeto. “A Coven Energy financiará todo o projeto em mais de US$ 1 bilhão. Será implementado em fases. A fase 1 é de US$ 1,3 bilhão”, disse.

“A Coven Energy colocará 30% de liquidez, que é dinheiro próprio e 70% será emprestado durante o projeto. Não há problema com financiamento.” O diretor de serviços corporativos da Noic não havia respondido aos questionamentos feitos pelo Independent até a publicação desta reportagem. Em linhas gerais, esta publicação queria obter uma compreensão da capacidade de carga projetada, como a Coven Energy recuperaria seu investimento de capital e a relação de participação nos lucros entre as partes envolvidas. O único gasoduto existente é totalmente detido e gerido pela Pipeline Zimbabwe, uma subsidiária da Noic.

A Noic assumiu o controle total do oleoduto Feruka-Harare quando arrebentou 50% do capital então detido pela Lonmin, anteriormente conhecida como Lonrho. Moçambique é dono da extensão do gasoduto que vai da Beira a Feruka. Empresas privadas de comercialização de combustível pagam à Noic para usar a infraestrutura. Em 2021, a Noic cobrava US$ 0,07 para movimentar um litro de combustível pelo gasoduto Feruka. Espera-se que a construção do gasoduto Coven Energy-Noic utilize a capacidade de armazenamento subutilizada do Zimbábue, que é de 500 milhões de litros.

Source: Clubofmozambique





Giyani garante US$ 16 milhões para projeto de manganês em Botsuana

Giyani Metals Corp. desenvolvedor do projeto de manganês de grau de bateria K.Hill em Botsuana (“K.Hill” ou

O”Projeto”) anunciou que assinou acordos definitivos para US$ 16 milhões de financiamento com a Corporação de Desenvolvimento Industrial da África do Sul Limited (“IDC”) sob a forma de, linhas de crédito convertíveis.

Destaques: •

• O financiamento do IDC é a pedra angular de um pacote de financiamento de US$ 26 milhões que será realizado nos próximos 15 meses de progresso K.Hill para uma Decisão Final de Investimento (“FID”), incluindo um Otimizado Estudo de Viabilidade do Projeto (“FS Otimizado”) e demonstração operacional da Empresa planta (“Planta de Demonstração”) que produzirá manganês de grau de bateria (“HPMSM”) para testes de qualificação por potenciais clientes.

• A Giyani e suas subsidiárias integrais garantiram US$ 16 milhões por meio de conversíveis de longo prazo facilidades de empréstimo com o IDC, o que permitirá que Giyani avance para o FID, minimizando diluição acionária neste momento.

• O IDC1 é uma importante instituição de financiamento ao desenvolvimento sul-africana com mais de 80 anos de experiência investindo em empresas industriais e no setor de mineração, com US$ 8,5 bilhões de ativos e que normalmente investe mais de US$ 1,0 bilhão por ano em mineração e infraestrutura projetos relacionados.

• Os US$ 10 milhões restantes de financiamento estão em processo de obtenção de uma estratégia estratégica investidor que assinou um term sheet não vinculante, concluiu sua due diligence e está atualmente na fase final de documentação.

Danny Keating, Presidente e CEO da empresa, comentou:

“Temos o prazer de anunciar o financiamento da IDC como um voto de confiança retumbante em K.Hill. Isso traz a bordo de um parceiro estratégico com significativa experiência em mineração e desenvolvimento industrial. O o investimento fornece a maior parte do financiamento que Giyani requer para reduzir o risco do Projeto até FID e apresenta um parceiro com uma visão e ambição para estar envolvido no desenvolvimento e capital financiamento do Projeto. A demanda por projetos de HPMSM com economia robusta nunca foi tão forte quanto financeira. As instituições começam a entender a enorme demanda por esse mineral crítico à medida que o mundo se move definitivamente para veículos elétricos.

Estamos ansiosos para iniciar as operações na Demonstração Planta para permitir a distribuição de amostras para clientes em potencial à medida que finalizamos nossas vendas e off-taker estratégia para a planta em escala comercial a ser construída em Botsuana.

” Joanne Bate, Diretora de Operações da IDC, comentou:

“A IDC desenvolveu uma estratégia de cadeia de valor que se concentra não apenas nos novos minerais críticos para net zero, mas também no seu processamento para materiais precursores, através da conversão em célula fabricação, desenvolvimento de baterias, montagem e reciclagem. Estamos entusiasmados com o potencial de Giyani e vemos K. Hill como um passo importante na estratégia da IDC para ajudar iniciar o desenvolvimento de uma indústria de minerais de bateria na África Austral.”

Source: Giyanimetals

Equinor vende negócios nigerianos para a Chappal Energies

A Equinor e a Chappal Energies celebraram um acordo para a venda da Equinor Nigeria Energy Company (ENEC), que detém uma participação de 53,85% no arrendamento de petróleo e gás OML 128, incluindo a participação unitizada de 20,21% no campo de petróleo de Agbami, operado pela Chevron.

A Equinor está presente na Nigéria desde 1992 e tem desempenhado um papel significativo no desenvolvimento do maior campo de águas profundas da Nigéria, Agbami. Desde o início da produção em 2008, o campo de Agbami já produziu mais de 1 bilhão de barris de petróleo, criando valor para os parceiros e para a sociedade nigeriana.

“A Nigéria tem sido uma parte importante do portfólio internacional da Equinor nos últimos 30 anos. Esta transação gera valor e está alinhada com a estratégia da Equinor de otimizar seu portfólio internacional de petróleo e gás e focar em áreas essenciais. A Chappal Energies é uma empresa de energia de propriedade nigeriana comprometida com a ambição de desenvolver ainda mais os ativos, contribuindo para a economia nigeriana nos próximos anos”, diz Nina Koch, vice-presidente sênior de Operações da Equinor para a África.

Ufoma Immanuel, diretor administrativo da Chappal Energies, comenta: “Estamos entusiasmados em assumir o bastão da Equinor após três décadas de legado duradouro. A criação de valor, a gestão ambiental e o envolvimento da comunidade estão no centro de tudo o que fazemos, e nosso impacto social e de desenvolvimento será a medida mais importante de nosso sucesso. Estamos confiantes em nossa capacidade de causar um impacto duradouro e estamos comprometidos em promover o crescimento sustentável e contribuir para a prosperidade econômica da Nigéria agora e no futuro.”

O fechamento da transação está sujeito à satisfação de certas condições, incluindo todas as aprovações regulatórias e contratuais.

Source: Equinor 



Saipem conquista dois contratos offshore no valor aproximado de US$ 1,9 bilhão

A Saipem conquistou dois contratos offshore, um na Guiana e outro no Brasil, no valor aproximado de US$ 1,9 bilhão.

O primeiro contrato foi concedido pela subsidiária da ExxonMobil, ExxonMobil Guyana Limited, para o desenvolvimento proposto do campo petrolífero Whiptail, localizado no bloco Stabroek, ao largo da Guiana, a uma profundidade de água de aproximadamente 2.000 metros. O escopo de trabalho da Saipem inclui o projeto, fabricação e instalação de estruturas submarinas, risers, linhas de fluxo e umbilicais para uma grande instalação de produção submarina.

A Saipem realizará operações usando seus navios de última geração FDS2, Constellation e Castorone, e implantará como principal local de fabricação para seu modelo de execução a Instalação de Construção Offshore da Guiana da Saipem, localizada no Porto de Georgetown, aumentando um crescimento estável e sustentável no país. Sujeito às aprovações governamentais necessárias, à sanção do projeto pela ExxonMobil Guyana Limited e seus co-empreendedores do bloco Stabroek e a uma autorização para prosseguir com a fase final, a concessão permitirá que a Saipem inicie algumas atividades limitadas, nomeadamente engenharia detalhada e aquisições.

O segundo contrato foi concedido pela Equinor para o projeto Raia, o desenvolvimento de um campo de gás e condensado do pré-sal na Bacia de Campos, localizado a cerca de 200 km ao largo do estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

O escopo de trabalho da Saipem abrange o transporte offshore e a instalação de uma linha submarina de exportação de gás e equipamentos associados em lâminas d’água de cerca de 2.900 metros, bem como as atividades de perfuração horizontal para a abordagem em terra. A Saipem implantará seu navio de lançamento de tubos de última geração Castorone para as obras de instalação.

Com esse projeto, a Saipem contribuirá para a realização de um dos mais importantes projetos de desenvolvimento de gás do Brasil, que poderá representar 15% da demanda interna total do País. O gás extraído será transportado por meio de gasodutos instalados pela Saipem por aproximadamente 200 km do campo até uma unidade de recebimento de gás a ser construída em Cabiúnas, na cidade de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro.

As duas premiações confirmam, mais uma vez, a competitividade da oferta da Saipem em processos licitatórios e a capacidade de construir parcerias de longo prazo com base em desempenhos consistentes. Além disso, fortalecem ainda mais a visibilidade sobre a utilização dos principais ativos da Saipem ao longo de 2027.

Source: Saipem 



Minas de Ivanhoe iniciam actividades de exploração em Angola

O co-presidente executivo da Ivanhoe Mines, Robert Friedland, e a presidente Marna Cloete têm o prazer de anunciar que a empresa recebeu 22.195 quilómetros quadrados de direitos de prospecção greenfield para exploração nas províncias do Moxico e Cuando Cubango, em Angola. Um contrato de investimento mineiro (MIC), que concede oficialmente os direitos de prospecção, foi assinado com a Agência Nacional de Recursos Minerais de Angola durante a Conferência Angolana de Mineração 2023, realizada em Luanda, no dia 23 de novembro de 2023. O extenso pacote de direitos de prospecção cobre áreas de exploração de cobre altamente prospectivas e greenfield. As atividades de exploração da Ivanhoe devem começar após a mobilização da equipe no novo ano.

Ainda na Conferência Angolana de Mineração, o Secretário de Estado dos Recursos Minerais de Angola, Jânio Victor, em nome do Instituto Geológico de Angola e o Embaixador dos Estados Unidos em Angola, Tulinabo Salama Mushingi, em nome do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), assinaram um memorando de entendimento para trabalhar em conjunto no mapeamento dos minerais críticos do país, como cobre, lítio, cobalto e manganês.

O fundador e copresidente executivo da Ivanhoe, Robert Friedland, comentou: “A Ivanhoe Mines tem um histórico excepcional de descoberta de jazidas de nível um em novas fronteiras… e estamos agora iniciando atividades de exploração nas regiões pouco exploradas de Angola que acreditamos que poderiam sediar uma extensão do Cinturão de Cobre da África Central. Somos incrivelmente privilegiados por possuir 100% de um enorme pacote de terras de exploração com excelente potencial geológico. Implantaremos nossos insights geológicos proprietários e aprofundados obtidos da equipe de exploração de Ivanhoe no Planalto Ocidental e em Kamoa-Kakula.

“Agradecemos ao governo de Angola por acolher as Minas Ivanhoe e nos confiar a exploração da sua vasta dotação mineral. O nosso objetivo é fazer de Angola um produtor globalmente significativo de minerais estratégicos de que o nosso planeta tanto precisa, para muitas gerações vindouras”.

Ivanhoe Mines junta-se a outras grandes empresas mineiras que exploram a vasta dotação mineral de Angola Os direitos de prospecção limitaram a exploração prévia realizada até o momento. A área verde é coberta por areia de Kalahari e vulcânicos Karoo em grande parte da área permitida, semelhante às licenças Kamoa-Kakula, tornando as técnicas de exploração convencionais menos eficazes. A equipe de exploração da Ivanhoe empregará sua experiência de exploração e conhecimento desenvolvidos a partir de suas descobertas de Kamoa-Kakula e do Planalto Ocidental na República Democrática do Congo (RDC). A Anglo American e a Rio Tinto também têm atividades de exploração greenfield na região.

A equipe de exploração de Ivanhoe realizará uma visita de reconhecimento no 1º trimestre de 2024 em todas as licenças para procurar acesso, logística e locais potenciais para um acampamento central. No segundo trimestre de 2, com o fim da estação chuvosa, a equipe iniciará levantamentos geofísicos de magnetismo aerotransportado, gravidade e eletromagnetismo, bem como realizará um levantamento geoquímico de base do solo. O levantamento geoquímico será realizado em uma área específica, testando-se as respostas geoquímicas do solo através das sequências de cobertura. No final do ano, serão realizadas perfurações de aircore e estratigráficas de diamantes para verificar interpretações geológicas preliminares. A Ivanhoe se comprometeu com um orçamento inicial de exploração para a região de US$ 2024 milhões.

Os direitos de prospecção são concedidos por um período inicial de cinco anos, podendo ser prorrogados por um período máximo de sete anos. Ao final do período inicial de cinco anos, 10% dos direitos de prospecção devem ser renunciados.

Source: Ivanhoe Mines