Projeto de energia integrada de US$ 2 bilhões de Wing Wah para reforçar a monetização de recursos na República do Congo

A República do Congo tem como objectivo aumentar a produção de hidrocarbonetos para 500.000 barris por dia (bpd) e projectos como o desenvolvimento de Banga Kayo, da Wing Wah Oil Company, servirão como catalisadores para atingir este objectivo. O projeto é um forte exemplo de como a integração e a escalabilidade podem ser utilizadas não apenas para monetizar recursos, mas também para maximizar a produção além do ciclo de vida dos blocos inicialmente vinculados.

A Câmara Africana de Energia (AEC) – a voz do sector energético africano – realizou uma visita ao projecto de Wing Wah perto de Pointe Noire durante uma visita de trabalho ao país esta semana. Forte defensora do desenvolvimento do petróleo e do gás em África, a AEC acredita que os hidrocarbonetos são a solução para fazer da pobreza energética uma história histórica até 2030.

Projectos como o de Wing Wah na República do Congo não são apenas um testemunho do papel que as parcerias internacionais desempenham no desenvolvimento dos recursos africanos de petróleo e gás, mas também do potencial para desenvolvimentos integrados e em grande escala em todo o continente. O Ministério dos Hidrocarbonetos – liderado pelo Ministro Bruno Jean-Richard Itoua – e a NOC Société Nationale des Pétroles du Congo do país – liderada pelo Diretor Geral Maixent Raoul Ominga – forneceram o apoio tão necessário que empresas como a Wing Wah precisam para desenvolver soluções inovadoras projetos, e a AEC os elogia pelo progresso alcançado até agora.

Banga Kayo: um empreendimento inovador em petróleo e gás

O campo petrolífero convencional de Banga Kayo é uma licença de produção operada pela Wing Wah, que possui aproximadamente 250 poços perfurados até o momento. Atualmente, o campo está produzindo 45 mil bpd e se aproxima do pico de produção de 80 mil bpd. Além da produção de petróleo, a Wing Wah está a implementar uma abordagem faseada de expansão e desenvolvimento para rentabilizar os recursos de gás anteriormente queimados. Ao longo de três fases, o projecto aumentará progressivamente a capacidade de tratamento e valorização de gás, produzindo GNL, butano e propano, principalmente para o mercado interno. Os produtos excedentes serão exportados regionalmente.

O projeto incorpora o desenvolvimento de três trens. O primeiro tem capacidade de um milhão de metros cúbicos por dia (mcm/d), enquanto o segundo e o terceiro trens terão capacidade de dois mcm/d cada. Prevê-se que o segundo e terceiro trens entrem em operação em março de 2025 e dezembro de 2025, respectivamente, e elevarão a capacidade total do projeto para cinco mcm/b. Em abril de 2024, Wing Wah assinou um contrato alterado de partilha de produção com o governo para o bloco Banga Kayo, sinalizando o início da expansão do projeto.

Priorizando o Desenvolvimento Comunitário Local

Além da eficiência do projecto, o empreendimento Banga Kayo foi construído de forma a ter em conta as necessidades das comunidades locais. Todas as instalações de processamento possuem alojamento no local, com a alta administração de plantão para garantir uma revisão constante do trabalho. Actualmente, o projecto emprega mais de 3.000 pessoas, a maioria das quais são mão-de-obra congolesa. Entretanto, o excesso de energia gerada no local do projecto pode ser distribuído às comunidades locais, proporcionando uma fonte de energia limpa e fiável. A gestão da água também leva em conta a procura regional, beneficiando as comunidades vizinhas de uma fonte limpa. Esta estrutura não só traz benefícios tangíveis às comunidades locais, mas também reduz as emissões ao longo do ciclo operacional do projeto.

“O projecto integrado de Wing Wah na República do Congo é um modelo que pode e deve ser replicado noutros países produtores de petróleo e gás em África. O foco do projecto na escalabilidade garante que a produção não se limita a blocos específicos, mas sim que a infra-estrutura pode ser facilmente ligada a novas concessões à medida que a exploração aumenta em todo o país. Através da geração de energia a gás, da gestão inovadora da água e de uma abordagem de produção a longo prazo, o projecto está preparado para desbloquear uma série de benefícios para o país”, afirma NJ Ayuk, Presidente Executivo da AEC.

Source: African Energy Chamber

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